Caraca!

Já na viagem de Santa Helena para Caracas o onibus foi parado e 4 postos de controle, sendo que em 2 deles todos os passageiros tiveram que mostrar os documentos ou passaporte. No primeiro, um casal ficou, estavam irregulares. Mas tudo bem, entrei legalmente aqui e estava tranquilo.

Na viagem passamos muitas cidadezinhas simples e nao-desenvolvidas, mas sempre tinham aqueles mavericks ou parecidos com mais de 20 ou 30 anos, ou camionetes/utilitários. Aqui a gasolina é muito barata, entao nao tem problema ter um carro que faça 4 litros por km. O taxi também é barato, assim como as passagens de ônibus e metrô. Mas para por aí, hospedagem e comida aqui sao bem caras. E nao tem albergue, o que é pior pra quem viaja sozinho.

Chegamos em Caracas, o trânsito nao deixa nada a desejar em relaçao a Sao Paulo, ou a Linha Vermelha no Rio. Cheguei no hotel, tomei um banho e fui dar uma volta. Nem 10 minutos andando já a polícia me parou. Tive mostrar passaporte e tudo que tinha nos bolsos. Algo chato e desagradável. Dizem que aqui é assim, principalmente para os estrangeiros. Um cara do hotel foi abordado 3 vezes num mesmo dia. É claro que isso mais afasta do que atrai os turistas.

E além de tudo aqui nao tem muita coisa pra fazer. Vou ficar hoje porque o hotel já está pago. Mas na Venezuela deve salvar alguma coisa, amanha estou indo para Mérida.

Em relacao a comida, em todos lugares aqui se encontra a Arepa, uma espécie de polenta frita, num formato de pao-de-hambuguer, cortada ao meio e com recheio, que pode ser queijo, presunto, frango, etc. É saborosa e "pesa" bem no estômago, na janta de ontem nao consegui comer a segunda.

PS.: Nesses teclados da Venezuela nao tem o "til".